Ex-presidente do IAP rebate acusação e explica situação

Diz ter sido mal entendido

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná cumpriu na manhã desta quinta-feira, dia quatro, seis mandados de busca e apreensão em escritórios do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e em residências de servidores do órgão estadual. São alvos um ex-diretor presidente ,uma ex-diretora e um servidor ocupante do cargo de agente de execução do Escritório Regional de Paranaguá (Erlit).

A operação decorre de investigação do Núcleo de Paranaguá do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema) e da 2ª Promotoria de Justiça de Paranaguá que apura suspeitas de fraude no processo de licenciamento ambiental de empresa portuária do município.

Além das buscas e apreensões, foram expedidas duas notificações de afastamento direcionadas ao ex-diretor presidente e ao agente de execução do Erlit. Os mandados foram cumpridos em escritórios do IAP em Paranaguá e Curitiba e em residências em São José dos Pinhais, Curitiba, Morretes, Curitiba e Jacarezinho.

O ex-presidente do IAP, que é de Jacarezinho, Tarcísio Mossato Pinto (fotos) explicou o caso particular dele. “No processo original, o físico, consta o correto, com assinaturas e nomes dos engenheiros, técnicos e químicos, que construíram áreas para emissão das licenças; ocorre que eles lançaram no meu nome no sistema, foi isso que causou a desinformação”, detalhou.

Disse também apoiar “a postura e a ação do Ministério Público” e que “está à disposição da Justiça”.

Desde 2013, Tarcisião, como é conhecido, possuiu cargos de diretoria na Associação Brasileira de Entidades Ambientais (Abema). No biênio 2015/2016, ele foi Secretário Geral da entidade. Como presidente, atuou no licenciamento de grandes empreendimentos do Estado, como Klabin e em mais de 140 licenças ambientais para empreendimentos hidrelétricos, como Usinas Hidrelétricas, PCHs e CGHs. Ainda promoveu a modernização da instituição com o desenvolvimento do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e programas e projetos pioneiros, como a regularização da criação e comercialização da fauna espécie nativa no Estado.

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