Projeto cria base curricular comum para escolas

Projeto do poder executivo cria a Base Curricular comum para todo o território nacional. A proposta pretende padronizar as matérias e disciplinas na grade das escolas. Se aprovado, o documento vai reformular e determinar o currículo mínimo para todos os alunos das 190 mil escolas de educação básica do país.
É ela quem vai definir quais são os “objetivos de aprendizagem” a serem considerados pelos professores e coordenadores na hora de elaborar o projeto pedagógico da escola.
Para construir a Base, o MEC disponibilizou um portal onde todos podem participar. Há dois tipos de contribuições: as propostas preliminares, enviadas pelo site por qualquer pessoa que fizer o cadastro; e as avaliações produzidas por um grupo de profissionais das áreas do conhecimento da Base, convidado pelo MEC para ler a proposta. As contribuições poderão ser feitas até o mês de março.
O coordenador da frente parlamentar da Educação, deputado Alex Canziani(foto), do PTB do Paraná, diz que o grande desafio do Brasil hoje é a qualidade de educação.
“Se alguns anos atrás a meta era trazer os alunos para as escolas, hoje, principalmente nas séries iniciais, praticamente todos estão nas escolas. Mas o grande desafio hoje é melhorar a qualidade. Uma das inovações que temos que fazer é ter um currículo único. Uma base curricular nacional. Porque hoje cada município, cada estado, tem o seu próprio currículo. Aquilo que um estudante lá no Amazonas aprende é diferente daquilo que o estudante do Parará ou de São Paulo está aprendendo. E nós temos que ter equidade. Nós temos que dar a oportunidade para todos os alunos do nosso país. É por isso que nós estamos reunidos já há algum tempo, conversando com o Ministério da Educação, com atores e entidades que trabalham para a educação. E hoje todos nós estamos construindo essa base”.
Em abril, a segunda versão do documento será divulgada, e serão realizados seminários em todos os estados, para que as secretarias estaduais e municipais deem suas últimas contribuições.
Entre maio e junho, a comissão fará a última versão, que será apresentada, avaliada e votada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

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