Foi promovida Audiência Pública na manhã de sábado,dia 29, na Câmara de Vereadores de Santo Antônio da Platina.O objetivo foi expor as diretrizes do método APAC(Associação de Proteção e Assistência aos Condenados)a ser aplicado pela comunidade para a recuperação de adolescentes infratores e/ou adultos condenados visando a redução da criminalidade na cidade.
A organização foi do juiz de Direito Júlio César Michelucci Tanga e do promotor Diego André Coqueiro Barros com suporte do presidente e da secretária do Conselho de Segurança local, advogados Guilherme Barbosa da Silva e Bruna Lemes Fogaça.
A juíza Branca Bernardi, que atua na comarca de Barracão e instalou na cidade uma unidade da APAC,esteve no encontro na sede do legislativo platinense. A instituição que tem como objetivo a ressocialização dos apenados via cursos educativos e também através de oportunidades de emprego possui atualmente 26 presos inseridos no programa em Barracão.
A ideia da audiência se esboçou e foi consolidada após reclamações da população e da Imprensa em geral com relação aos altos índices de furtos e roubos principalmente no perímetro urbano.Não se culpam as polícias e sim a impunidade, como se concluiu consensualmente durante reunião no Fórum Dr.Octávio do Amaral no último dia 19 de setembro.Naquela ocasião,Tanga fez um pedagógica e detalhada explicação das atribuições do Ministério Público, Judiciário e das Polícias Civil e Militar,além de justificar equívocos como é comum a exemplo da frase “o juiz solta o bandido”.Falando das dificuldades impostas pelo arcabouço jurídico, lembrou que é o sistema quem favorece a impunidade.
De acordo com a magistrada Branca Bernardi existe um cronograma que é seguido diariamente para os internos.
Novo encontro será promovido para efetivar a iniciativa em Santo Antônio da Platina.