Família se queixava de suposta “negligência” e Funeas explanou o ocorrido
Exclusivo: Pessoas próximas de “uma criança que perdeu a vida logo ao nascer” e cujo corpo foi sepultado nesta quarta-feira, dia 18, acusaram a médica de “negligência” no Hospital Regional do Norte Pioneiro, em Santo Antônio da Platina.
“Forçaram um parto até o descolamento de placenta e o bebê , um menino, morrer, eu implorei para fazer cesária”, disse a mais revoltada.
Procuradas, a direção-geral do Regional e a Funeas (Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná) encaminhou ao Npdiario a seguinte Nota de Esclarecimento:
Atendimento na maternidade do Hospital Regional do Norte Pioneiro.
Tendo em vista os fatos ocorridos na ocasião do parto da paciente no Hospital Regional do Norte Pioneiro , em Santo Antônio da Platina, esclarecemos
que a mãe deu entrada na unidade hospitalar às 12h15, no dia 17 de maio de
2022.
Informamos que a paciente não se encontrava em trabalho de parto ativo no momento da admissão e triagem, sendo direcionada para a enfermaria de pré-parto, local onde teve toda a assistência necessária até o momento do parto.
Ressaltamos que todos os protocolos de admissão da gestante foram seguidos, dando total atenção aos momentos que antecedem o procedimento, contudo, no dia 18 de maio, às 02h17, o parto normal foi realizado, porém, sendo constatado o óbito fetal.
Lamentamos o ocorrido, e destacamos que o Hospital Regional do Norte Pioneiro é
referência nos programas de atendimento às gestantes de 22 municípios da 19º Regional de Saúde do Estado, mantendo, além da maternidade, uma unidade de UTI
Neonatal, para o atendimento do recém-nascido em estado grave, através da Central
de Regulação de Leitos do Estado. 19/05.2022.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), óbito fetal é a morte de um produto da concepção antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez.
O óbito é constatado quando, já fora do útero, não houver qualquer sinal de vida.