Infraestrutura mais moderna melhora vida dos paranaenses

Tudo passou pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística

Em 2017, o Paraná alcançou a marca de mais de 500 quilômetros em obras de duplicação de rodovias, uma movimentação anual recorde de cargas superior a 50 milhões de toneladas no Porto de Paranaguá e a projeção de uma nova ferrovia ligando o Estado ao Mato Grosso do Sul, com custo estimado em R$ 10 bilhões.

Todas essas conquistas são avaliadas como resultado de um trabalho de longo prazo, iniciado ainda em 2011, com a criação da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, conforme explica o secretário José Richa Filho. “Nós trouxemos para o Paraná uma visão moderna da infraestrutura. Trabalhamos novos conceitos de corredores logísticos, pensando no desenvolvimento do Estado e no bem-estar regional e local dos municípios”, afirma. “Trabalhamos para modernizar todos os modais da infraestrutura estadual e temos consciência de deixar para o Estado um legado histórico”, completa o secretário.

RODOVIAS – Nos últimos sete anos, as rodovias do Paraná receberam mais de R$ 3,8 bilhões em investimentos, somando os contratos por concessão e os trabalhos de conservação executados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR).

Nós trouxemos para o Paraná uma visão moderna da infraestrutura. Trabalhamos novos conceitos de corredores logísticos, pensando no desenvolvimento do Estado e no bem-estar regional e local dos municípios”

A somatória destes fatores projetou o Estado como o melhor da região Sul em relação às condições do pavimento. De acordo com o levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) de 2017, cerca de 43,8% de um total de 6.336 quilômetros de vias avaliadas foram classificadas como ótimas.

FERROVIAS – Pensando no futuro econômico do Estado e na evolução dos sistemas de transporte, o Governo do Paraná elaborou uma proposta de construção de um novo ramal ferroviário, visando reduzir os custos de operação e facilitar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste brasileiro pelo Porto de Paranaguá.

O novo trecho ferroviário terá cerca de 1.000 quilômetros, ligando a região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, ao Litoral paranaense. O valor estimado para a construção da ferrovia é de R$ 10 bilhões. A licitação das propostas para os estudos de viabilidade já foi autorizada pelo governador.

PORTOS – Em 2017 o Porto de Paranaguá obteve a maior marca de movimentação de cargas de toda a sua história. Foram 50 milhões de toneladas. O volume é 11% maior em relação ao ano passado e mais do que o dobro da média dos portos brasileiros, que cresceram 5%. O recorde anterior – de 46,1 milhões de toneladas – ocorreu em 2013.

O recorde é resultado dos mais de R$ 868 milhões em investimento público desde 2011. Foram diversas obras, como a reforma do cais, instalação de novos shiploaders (carregadores de navios), troca das defensas (proteção para os cascos dos navios), sinalização náutica, equipamentos de controle de acesso e segurança, tombadores, descarregador, balanças. Neste período, a movimentação de cargas por Paranaguá teve um aumento de 25%.

AEROPORTOS – O Estado também destinou R$ 45 milhões em recursos para a contratação de estudos, obras de infraestrutura e aumento de capacidade em aeroportos regionais. A medida permitiu a operação de voos comerciais em Ponta Grossa. Em breve, os municípios de Pato Branco, Umuarama e Guarapuava também terão voos comerciais.

Todas estas ações foram estabelecidas com base no Plano Aeroviário do Estado, levantamento técnico da Secretaria em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). Formulado em 2014, o estudo projeta adequações necessárias para a operação e o desenvolvimento regional nos próximos 20 anos.

INVESTIMENTOS FUTUROS – Para 2018, diversas obras na infraestrutura do Estado devem ser viabilizadas. O Governo do Paraná assinou neste mês de dezembro o financiamento do Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com a operação de crédito, o Estado captou R$ 770 milhões pelo BID e em contrapartida aportará outros R$ 660 milhões.

Do total de investimentos previstos no Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes, 85% serão destinados a obras civis, principalmente em estradas. Já no primeiro semestre de 2018 estão previstas as primeiras obras em cidades que ainda não tem acesso asfaltado à malha rodoviária do Estado.Além dos recursos em rodovias, o financiamento do BID prevê, também, a criação de pontos de armazenagem de grãos, estacionamentos e áreas de serviços em regiões estratégicas para o transporte de cargas no Paraná. Serão contratados estudos para analisar a viabilidade de construir esses centros em Cascavel, Maringá, Ponta Grossa, Guarapuava e Guaíra.

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