Família não acredita em crime de pedofilia de platinense

Ele é casado  e estava sendo monitorado desde janeiro

Na manhã desta terça-feira, dia cinco, a Polícia Civil, através dos investigadores Tiago Souza e Alberto Mello, deu cumprimento a mandado de prisão preventiva contra indivíduo denunciado pelo Ministério Público. Ele é casado.

Familiares não acreditam nas acusações e tentam, através de advogado, conseguir a liberdade para que o acusado não responda encarcerado.
A investigação desde o início do ano recebeu relatos de parentes da vítima que informaram ao delegado Rafael Guimarães que suspeitaram de mensagens que estavam sendo encaminhadas pelo celular para uma criança da família. Ela relatou os episódios de abuso sexual que sofria por parte de um “amigo” da família.
No começo de 2019, a equipe composta pelo delegado e por investigadores Tiago Souza e José Ruy, cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do então suspeito e foram apreendidos com equipamentos eletrônicos e uma arma de fogo.

Os equipamentos foram periciados e recentemente o resultado indicou que o investigado possuía fotos de crianças em poses de nudez e pornográficas e também havia entabulando conversas com o fim de aliciamento libidinoso em chats da internet com crianças e adolescentes, e acesso a sites de conteúdo com temas de nudez e ato sexual de crianças e adolescentes.
O delegado destaca que o indivíduo com pedofilia raramente utiliza violência física. Sua conduta usual consiste em aliciar, seduzir e ganhar a confiança dos menores com objetos materiais que a atraem. No caso, o investigado presentava a vítima com celulares caros e a criança se submetia ao tormento dos abusos sem que ninguém desconfiasse, já que frequentava o círculo interno da família.

A investigação já foi finalizada e o delegado concluiu que o homem cometeu os crimes de posse de fotografia pornográfica de criança/adolescente (artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente), crime de assédio, por qualquer meio de comunicação, com o fim de praticar ato libidinoso com criança (artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente) e crime de estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal).

A promotora de Justiça, Natasha Scafi de Vasconcelos, ofereceu denúncia e requereu a prisão preventiva do indivíduo, a qual foi decretada pela juíza da comarca, Marcella Mansano, e cumprida pela Polícia Civil.

Você terminou a leitura
Compartilhar essa notícia
Escrever um comentário

Últimas notícias

Pesquisar

Digite abaixo o que deseja encontrar e clique em pesquisar.