Jovem foi morto ao tentar apartar briga num povoado rural
Júri popular que iniciou na quarta-feira (02/02) e terminou somente na quinta-feira, dia três, em Tomazina, absolveu os rapazes Carlos Henrique Garcia da Silva e Eduardo Bubna Lima, e condenou por lesão corporal seguida de morte, Caio Henrique de Azevedo Siqueira.
Os advogados Miguel Elias Fadel Neto e Marilza Siqueira Ferreira Mattiolli, que sustentaram a tese de negativa de autoria, defenderam Carlos e Eduardo, e o jovem Caio foi defendido pelos advogados Evaldo Gonçalves Leite e Caio Henrique Ribeiro, que sustentaram a tese de desclassificação de homicídio triplamente qualificado para lesão corporal seguida de morte, o qual foi reconhecida pelos jurados.
Foram julgados pelo crime ocorrido em 24/07/2020 no bairro rural Água Branca em Jaboti e permaneceram presos desde então, por mais de 1 ano e 06 meses. Após a leitura da sentença, o juiz Márcio Iglesias de Souza Fernandes, expediu o alvará de soltura dos jovens absolvidos. A promotora do Ministério Público foi Raisa Cruz Braga.
Recorde o caso:
Dois jovens que foram apontados como suspeitos de envolvimento em um homicídio registrado durante o fim de semana no município de Jaboti se apresentaram a Polícia Civil no dia 27/07/2020.
De acordo com as investigações, o crime aconteceu na noite na sexta-feira (24/07/2020) no bairro rural da Água Branca. A vítima fatal foi identificada como Luciano de Lima (foto abaixo). Ele teria tentado separar uma briga entre três rapazes quando acabou sendo agredido com socos e chutes na região da cabeça, rosto e pernas. Com isso, o acabou não resistindo aos ferimentos e faleceu.
O corpo da vítima foi recolhido junto ao IML (Instituto Médico Legal) de Jacarezinho, velado na Capela Mortuária(foto principal) e sepultado no dia seguinte (25). Luciano era casado e deixou a esposa e dois filhos.
Colaboração: A Voz de Ibaiti