Médicos continuam presos mas devem sair da cadeia

Polícia Civil fez flagrante por exercício ilegal e falsidade ideológica; responsável diz que tudo será esclarecido

Na manhã deste sábado, dia 14, equipe da Polícia Civil, composta pelo delegado e investigadores, deu cumprimento a mandado de busca e apreensão no Pronto Socorro Municipal (fotos) de Santo Antônio da Platina.

O mandado de busca foi representado pelo delegado Rafael Guimarães, teve concordância do Ministério Público e autorizado pelo Poder Judiciário.

Foram recebidas várias denúncias de que no Pronto Socorro Municipal um homem, de 29 anos, Estudante de Medicina, estaria atendendo pacientes e preenchendo prontuários e receitas médicas sem possuir inscrição em Conselho de Medicina, sendo que o mesmo tirava plantões acompanhada de sua esposa, a qual é médica(grávida) de 30 anos, mas esta não acompanhava os atendimentos e somente assinava os documentos preenchidos pelo marido.

 

Investigadores realizaram campana e abordaram pacientes nesta manhã os quais confirmaram as denúncias no sentido de que era apenas atendidas apenas pelo homem que se apresentava como médico.

Foram apreendidos prontuários médicos, celulares dos suspeitos e imagens das câmeras de segurança local.

Os dois suspeitos permaneceram em silêncio no interrogatório e receberam voz de prisão em flagrante por coautoria nos crimes de exercício ilegal da medicina (artigo 282 do Código Penal – detenção de 06 meses a 02 anos) e falsidade ideológica (artigo 299 do Código Penal – pena de reclusão de 01 a 05 anos).

A avaliação e escala no Pronto Socorro são feitas pelo médico Diego Burani, que é o responsável técnico pelos dois profissionais, agora presos.

Ele disse ao Npdiario que ficou sabendo do caso pela manhã. Outra médica a  substituiu assim que aconteceu o fato.

“A profissional, realmente, foi encaminhada, terá direito de  se explicar, pode ser um mal entendido. O esposo dela deve estar com advogado e era estudante, estava como estagiário. Ele não é bandido, tudo será esclarecido”.

O casal, até agora 19 horas, permanece preso. A moça (mesmo grávida) está na cadeia local(específica só para detentas mulheres) e o marido na carceragem de Andirá.

Tudo indica que os dois responderão em liberdade.

 

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